'Existia no ano da graça de 1845 uma bela e jovem mulher dotada da mais encantadora figura, cuja simples presença fazia despertar certa admiração, de mistura com uma espécie de diferença, em todo aquele que, ao vê-la pela vez primeira, não lhe conhecia o nome nem a profissão. Nela se conjugavam, da forma mais natural, o olhar inocente, os modos provocantes, o andar simultaneamente petulante e honesto da mulher da mais alta sociedade. Tinha um ar grave, o seu sorriso era senhoril, e só de vê-la caminhar, poder-se-ia dizer o que um dia disse Eneviou de uma dama da corte: "Evidentemente, se não é duquesa, é uma mulher de vida fácil".'
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